Este é o estudo completo sobre as vestes do sumo-sacerdote, ministrado pelo irmão John Stubs (Inglaterra) entre os dias 10 e 15 de Novembro em Pirassununga-SP. Este irmão veio para o Brasil em companhia do irmão Terry Blackman.

As primeiras 5 partes do estudo tratam da veste diária do sumo-sacerdote e a última parte da veste utilizada no “Dia da Expiação”.

É maravilhoso podermos ser ajudados a ver a beleza e as perfeições do nosso Senhor Jesus, tanto no sumo-sacerdote como em cada elemento de suas vestes. Certamente o nosso Salvador, o Perfeito Sumo-Sacerdote, foi engrandecido através deste ensino e oramos que assim também o seja na vida do Seu povo, por quem Ele vive sempre para interceder.

 

Tradução: Bill Watterson

Gravação: Rodrigo Santos

Anotações: Sara Mancin

 

OBS.: As anotações foram feitas durante os dias do estudo e estão no final deste post, após os vídeos.

Vídeo 1: 10/11/2011

Vídeo 2: 11/11/2011

Vídeo 3: 12/11/2011

Vídeo 4: 13/11/2011

Vídeo 5: 14/11/2011

Vídeo 6: 15/11/2011

 

ANOTAÇÕES

Vídeos de (1) a (5): Veste diária do Sumo-Sacerdote

01) Arão foi o primeiro sacerdote e hoje o nosso Sumo-Sacerdote é o Senhor Jesus Cristo.

02) Por que Moisés não foi escolhido para ser o primeiro sacerdote? Porque Moisés não havia conhecido as dores do povo como Arão conheceu, e a “escolha” do Senhor Jesus Cristo para nosso sacerdote significa que Ele esteve aqui, conheceu nossos sentimentos.

03) Assim como as roupas do sacerdote, as quais mostram glória e beleza, será que temos mostrado o que há em nós? Será que condizemos com a santidade que a igreja representa?

04) Arão era um homem como nós, porém tinha funções muito importantes. Cada um de nós, quando recebe a Cristo, se torna um sacerdote, porém precisamos do nosso Sumo Sacerdote para tornar o nosso trabalho e as nossas ofertas agradáveis e aceitáveis a Deus.

05) Há três coisas nas vestes que são feitas de linho puro: a mitra, que representa a pureza mental do Senhor Jesus Cristo, que mostra que Ele não conheceu pecado; a túnica que cobria o corpo, que mostra que nEle não existe pecado; e no cinto, onde podemos ver que Ele não cometeu pecado.

06) Havia um caráter celestial nas vestes, e elas eram passadas de pais para filhos. O que, nós pais, estamos transmitindo espiritualmente para os nosso filhos?

07) Por que não havia nada verde, por exemplo, no tabernáculo? Verde é agradável a nós, mas no tabernáculo não podia haver algo agradáveis a nós, mas sim a Deus. Mas então por que há verde no peitoral? O verdo no peitoral significa que o Senhor Jesus Cristo está nos representando no céu.

08) O sacerdote possuía sinos nas bordas das suas vestes, assim, por onde quer que ele fosse, o povo saberia que ele estava se aproximando. Da mesma forma, esperamos a vinda do Senhor, e saberemos quando Ele virá por causa de três sons: o brado,  a voz do arcanjo e a trombeta de Deus.

09) Haviam romãs “falsas” alternadas entre os sinos. Nós estamos sendo verdadeiros? Tivemos uma morte verdadeira ou apenas fingimos ser espirituais? Nós devemos ser verdadeiros para com o Senhor, assim como Ele foi.

10) A túnica era de linho puro, bordada e fundamental. Pensando no fato dela ser de linho puro, vemos, como já mencionado, a impecabilidade do Senhor Jesus Cristo, que é a base de tudo.

11) Deus escolheu o material mais caro e as pedras mais preciosas para demonstrar a glória do Seu Filho, mas diante do Senhor Jesus Cristo, as vestes perdem toda a sua beleza.

12) Arão foi santo, mas não perpetuamente. Ele murmurou junto com sua irmã. E, tomando como exemplo, devemos tomar cuidado para nunca dizer algo que prejudique um irmão.

13) Assim como o sacerdote devia se lavar, estamos com nossos pensamentos, atitudes e coração limpos?

14) O Senhor é puro, santo e imaculado. Não podemos ‘dividi-lo’ assim como não foi permitido que as vestes se rasgassem. O bordado da túnica estava por entre o tecido, não por fora, mostrando que nada pode ser colocado à Sua frente.

15) Cinto representa serviço. O cinto por baixo do manto azul representa a atuação que ninguém vê do Senhor Jesus. Nós não O vemos, mas sabemos que Ele está lá pela pressão das cordas do nosso coração, pela fé.

16) Será que estamos sendo rudes com nossos irmãos? O cinto não era áspero, era feito de linho fino e torcido. O Senhor não só foi carinhoso e gentil, Ele foi fiel e o Seu serviço não é “frouxo”.

17) O Senhor nunca cometeu um erro! Ele sempre foi santo. As nossas atitudes estão sendo santas?

18) O peitoral está no coração, não abaixo, nem acima. O Senhor Jesus apesar de ser o Filho de Deus, Se fez homem e habitou nesse mundo.

19) Nas ombreiras, podemos ver a força, o poder e a capacidade do Senhor.

20) A palavra manto sugere a veste de um rei e indica realeza e dignidade. A ênfase do manto está na cor: azul. É a cor predominante no tabernáculo. Azul é a cor do céu, e sugere o ambiente celestial em que o Senhor está. Nós, apesar de estarmos na terra, devemos ter em mente as coisas celestiais, pois nossa estada aqui é temporária.

21) Não temos e nem precisamos de um sacerdote aqui na terra, pois o ministério celestial do Senhor Jesus Cristo é suficiente.

22) Romãs falam de fruto e os sinos de testemunho. Às vezes há muito “barulho” e pouca coisa para mostrar. Há muitos cristãos barulhentos e muito poucos que dão fruto. Nós devemos praticar o que professamos.

23) Assim como se tentassem tirar o ouro dentre o tecido, o estragaria inteiro, quando tentamos tirar o Senhor Jesus Cristo, a Palavra perde toda a beleza.

24) O éfode fala da humanidade do Senhor Jesus Cristo. Se Ele não tivesse se passado por homem, Ele não poderia ter sido o nosso Sumo Sacerdote. Éfode em hebraico significa cingir, o Senhor realmente se tornou um homem, mas não um homem mortal como nós.

25) Na mitra temos a realeza do Senhor.

26) Nós devemos nos contentar com os dons espirituais que Deus nos deu. Há irmãos que tentam fazer o que não são determinados por Deus a fazer. Estamos satisfeitos com a colocação que o nosso Deus nos dá?

27) Houveram 38 sacerdotes de Arão até Caifas (na época do Senhor Jesus Cristo). O número 38 sugere teste, então 38 sacerdotes foram testados, mas nenhum foi considerado perfeito até o Senhor Jesus Cristo.

28) As vestes eventualmente iam se desgastando, mas a glória do Senhor nunca acaba.

29) Já nascemos de novo, assim como Arão precisou fazer a sua lavagem? Arão possuía uma “agenda” muito cheia, estamos usando o nosso tempo com o Senhor?

30) A mitra fala do que Cristo é em si mesmo: impecável, como vemos no linho puro; do que Cristo é para Deus: santo, indiscutivelmente santo; e fala do que Cristo é para nós.

31) A vida do Senhor pode ser resumida na palavra “outros”. Ele sempre pensou nos outros, e este é o princípio da união. Estamos pensando no próximo?

Vídeo (6): Veste usada pelo Sumo-Sacerdote no ‘Dia da Expiação’

1) Haviam muitos rituais e preparações para o dia da expiação e Arão não podia cometer erros.

2) No dia da expiação o pecado era tratado. Arão precisava entrar com aquelas vestes de linho fino. Por que ele não entrou com outras vestes? Porque ele chamaria atenção para si. Ele tinha que entrar no Santo dos Santos sem enfeite algum e sozinho. O dia da expiação devia ser tratado com reverência. Nós temos entrado com reverência na presença do Senhor? Chegamos nas reuniões de qualquer forma? Devemos chegar com reverência e temor ao Senhor.

3) O primeiro bode que foi morto fala de Cristo no Calvário. Depois que os pecados eram “colocados” no bode, alguém do povo o levava para longe, mostrando como Deus afastou os pecados do povo. O próprio Senhor é a propiciação dos nossos pecados.

4) Contrastes:

  • O sacerdote oferecia sacrifícios pelos seus próprios pecados; o Senhor Jesus não precisou disso. Ele se entregou pelos nossos pecados, morreu por nós.
  • O serviço da expiação era temporário, se repetia todo ano, mas a morte de Cristo tem caráter permanente e eterno.
  • O sacrifício do Senhor é perfeito, devido à sua inteira aceitação por Deus.
  • A tarefa de Arão era árdua, mas não provocava dor. Já o sacrifício do nosso Senhor foi extremamente doloroso, não só fisicamente, mas também psicologicamente, como vemos quando clamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
  • Arão não entrava no Santo dos Santos para abrir caminho para outros, apenas ele podia ir. Já o Senhor Jesus Cristo é um sacerdote precursor, pois depois da Sua ressurreição Ele foi preparar-nos lugar.
  • Esse ritual era apenas para o povo de Israel, mas o sacrifício de Cristo foi para todos.
  • Três homens estavam envolvidos no ritual, porém no sacrifício de Cristo, apenas Ele estava envolvido.

5) Arão tinha que chegar humildemente, reconhecendo seus pecados, e é dessa maneira que devemos chegar na presença de Deus, humildes, com as atenções voltadas à Ele e com temor por estarmos na Sua presença.

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